Homem que morreu atropelado em rodovia do DF empurrou e salvou filho de 13 anos
Corpo de Bombeiros atende ocorrência de atropelamento na DF 130
O homem de 44 anos que morreu após ser atropelado na DF-130, no Paranoá, na noite desta terça-feira (11) empurrou e salvou o filho adolescente, de 13 anos, no momento do acidente.
A informação consta no depoimento do caminhoneiro que testemunhou o atropelamento. Ele relatou à Polícia Civil que um motorista tentou usar o acostamento para ultrapassar seu caminhão – e, na manobra, atropelou pai e filho que caminhavam na via.
O jovem de 13 anos, também atingido, foi levado ao hospital e recebeu alta na madrugada desta quarta (12). O homem de 44 anos morreu no local.
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Segundo o boletim de ocorrência, o autor do atropelamento fugiu sem prestar socorro.
O para-choque dianteiro do carro caiu e ficou no local – e, por ele, foi possível identificar a placa e a localização do homem. O suspeito, Claudiomir Riva, foi preso na madrugada desta quarta (12).
Vítimas
CBMDF atende ocorrência de atropelamento na DF 130
CBMDF/Divulgação
O Corpo de Bombeiros atendeu a ocorrência e encontrou as duas vítimas caídas no chão.
Segundo os militares, o homem, de 44 anos, sofreu parada cardiorrespiratória. Foram realizadas manobras de reanimação na vítima, mas apesar dos esforços, o óbito do homem foi declarado ainda no local do acidente.
O adolescente, filho do homem que morreu, foi transportado pelo Samu para o Hospital de Base, na Asa Sul.
Segundo o Iges-DF - instituto que administra o hospital - o adolescente foi atendido e recebeu alta na madrugada. Não há detalhes sobre seu estado de saúde.
Motorista preso
O motorista, Claudiomir Riva, foi localizado durante a madrugada, na cidade de Formosa, em Goiás. A polícia confirmou que ele estava sob efeito de álcool.
O homem deve responder por homicídio;
lesão corporal de natureza grave/gravíssima;
atropelamento de pedestre;
embriaguez ao volante;
acidente de trânsito com vítima fatal;
evasão do local de acidente de trânsito;
deixar de prestar imediato socorro à vítima ou deixar de solicitar auxílio a autoridade.
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