VÍDEO: veja os alertas que disparam quando uma tornozeleira eletrônica é violada
24/11/2025
(Foto: Reprodução) Como é o alerta em caso de violação de regras da tornozeleira em centro de monitoração
O Fantástico desde domingo (23) mostrou como funciona o Centro Integrado de Monitoração Eletrônica do Distrito Federal (Cime), estrutura que registrou o incidente de violação da tornozeleira eletrônica do ex-presidente Jair Bolsonaro.
O Brasil monitora mais de 170 mil tornozeleiras atualmente. Cada equipamento é avançado, integrando GPS, modem e dois cartões de operadoras telefônicas diferentes para garantir a estabilidade do sinal. Além de funcionar 24 horas por dia e ser resistente à água, a tornozeleira emite alertas quando há tentativa de violação ou quando o monitorado sai da área permitida.
No centro de controle, qualquer tentativa de violação é registrada em tempo real. “As ocorrências aparecem na tela na mesma hora”, explica a diretora Ivani Matos Sobrinho, responsável pela operação do Cime. Segundo ela, as infrações mais comuns acontecem quando o monitorado ultrapassa os limites da própria residência. “Se ele sai do portão e vai pra rua, já está descumprindo a regra”, explica.
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Quando o sistema detecta uma irregularidade, um alarme sonoro para os funcionários da central é acionado e a tela exibe um alerta visual colorido. O tom rosa indica uma tentativa de violação — seja da pulseira, seja do dispositivo. Já a cor roxa sinaliza bateria fraca ou equipamento desligado (veja no vídeo acima).
Como foi o alerta de Jair Bolsonaro
A tentativa de violação de Bolsonaro foi registrada exatamente à meia noite e sete de sábado. "O sistema de monitoração gerou alerta indicando violação do dispositivo", segundo os registros. Policiais penais realizaram o primeiro contato, e a informação inicial era de que o ex-presidente havia batido o dispositivo em uma escada.
No entanto, quando a equipe do Cime chegou ao local, Bolsonaro admitiu a verdadeira causa. Em vídeo, ele confessou ter usado uma ferramenta de calor no equipamento: “Meti um ferro quente aí”, disse. Questionado, Bolsonaro especificou que usou um “Ferro de soldar. Solda”. Ele também afirmou que a ação de danificar o dispositivo começou ainda no final da tarde de sexta-feira.
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Fantástico mostra como funciona sistema de monitoramento de tornozeleiras eletrônicas
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