Veja o que se sabe sobre o caso do bebê entregue para adoção de forma ilegal, em Goiás

  • 28/11/2025
(Foto: Reprodução)
Recém-nascido de apenas 17 dias foi resgatado pelo Conselho, em Goiás Reprodução/Instagram de Rondinelly Ná Veja o que se sabe sobre o caso do bebê de 17 dias que foi entregue para adoção de forma ilegal, em Goiânia. O recém-nascido foi resgatado pelo Conselho Tutelar, que foi informado do caso pelas mulheres que adotariam a criança. Elas registraram um boletim de ocorrência depois que a mãe biológica teria se arrependido de ter entregue o bebê. Os nomes dos envolvidos não foram divulgados, por isso, o g1 não conseguiu contato com as defesas. Segundo o conselheiro Rondinelly Ná, o caso aconteceu na terça-feira (25), quando a denúncia foi feita pelos pais que adotariam a criança. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp Ajuda financeira De acordo com Rondinelly, as duas mulheres teriam ajudado financeiramente a mãe, com exames médicos, alimentação e até custeando o parto em um hospital particular. LEIA TAMBÉM: Recém-nascido é resgatado após ser entregue para adoção de forma ilegal, em Goiás Mãe de bebê entregue à adoção de forma ilegal passou procuração para casal, diz conselho Arrependimento da mãe Rondinelly disse, ainda, que, depois de entregar a criança, a mãe teria demonstrado arrependimento e ameaçado o casal, dizendo que as denunciaria por sequestro. Segundo ele, a mãe registrou um boletim de ocorrência na Delegacia de Proteção à Criança e do Adolescente (DPCA) de Goiânia. "Em resposta, as mulheres foram à Central de Flagrantes e registraram outro boletim, alegando negligência por parte da mãe", contou Rondinelly. Procuração De acordo com Rondinelly, as duas mulheres que procuraram o Conselho Tutelar apresentaram uma procuração que lhes dava “totais poderes” para cuidar do bebê. Segundo ele, as mulheres relataram que tinham ido à Delegacia Central de Flagrantes e registrado um boletim de ocorrência por ameaças feitas pela mãe biológica. “Foi então que identificamos que elas estavam com a guarda de uma criança que não era delas e que não havia nenhum tipo de parentesco entre as mulheres e a genitora”, explicou. Suposto crime O conselheiro explicou que a forma como a adoção foi conduzida, com a ajuda financeira, pode ser considerada "adoção dirigida", o que pode ser considerado crime no Brasil. Segundo ele, apenas guarda, tutela ou curatela, concedidas por decisão judicial, permitem que alguém fique legalmente responsável por uma criança. A equipe orientou as mulheres sobre os riscos da situação, incluindo consequências futuras para a criança e possíveis implicações judiciais ou criminais para elas. Após a conversa, as duas entregaram o recém-nascido ao Conselho Tutelar, que o levou a uma instituição de acolhimento. Ele explicou que o caso chegou ao órgão com fortes indícios de irregularidade na adoção, e o Conselho Tutelar decidiu acolher o recém-nascido. O caso deve seguir agora para o Juizado da Infância e Juventude, que vai analisar a situação para decidir se a criança voltará para a mãe ou irá para adoção. Acesso à informação Sobre uma possível falta de conhecimento a respeito das questões legais que envolvem uma adoção, o conselheiro explicou que as pessoas conseguem se informar até pela internet. “A maioria das pessoas tem acesso às redes sociais e sabe as dificuldades de poder adotar. O casal tentou fazer algumas coisas para ter algum respaldo. Então, quer dizer, elas entendiam o que estavam fazendo”, afirmou. Guarda da criança De acordo com Rondinelly, a criança está sob responsabilidade do Estado e o Juizado da Infância e Juventude vai avaliar o caso, primeiro olhando se a mãe tem capacidade de receber a criança de volta sem que enfrente novamente as mesmas dificuldades. A avó do bebê também será avaliada sobre as condições de assumir a criança. Rondinelly explicou que ela já cuida de outra filha da mesma mãe. Outra possibilidade é determinar se a criança deve ou não ser encaminhada para adoção. Investigação A Polícia Civil informou que o caso é investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), que trabalha em conjunto com o Conselho Tutelar para reunir mais informações. O órgão disse que os envolvidos serão ouvidos nos próximos dias para esclarecer as circunstâncias do caso. VEJA TAMBÉM | Mãe vende bebê e se arrepende: Mãe vende bebê e se arrepende 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

FONTE: https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2025/11/28/veja-o-que-se-sabe-sobre-o-caso-do-bebe-entregue-para-adocao-de-forma-ilegal-em-goias.ghtml


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