Quem é Rabicó, traficante alvo de operação das forças de segurança do RJ no Complexo do Salgueiro
11/12/2025
(Foto: Reprodução) Polícia faz operação no Complexo do Salgueiro
O traficante Antônio Ilário Ferreira, o Rabicó, é um dos principais alvos da operação das forças de segurança no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira (11). Ele é o chefe do tráfico de drogas na região e um dos principais nomes da facção criminosa do Comando Vermelho (CV).
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A ação dos policiais tem como objetivo conter a expansão territorial do grupo criminoso e conta com mais de mil agentes de segurança, que saíram para cumprir 44 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão.
Rabicó tem 61 anos e é um velho conhecido das forças de segurança do Estado do Rio de Janeiro. Ele responde a processos em curso no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) por homicídios, tentativa de homicídios, tráfico de drogas, associação criminosa, organização criminosa, porte e posse ilegal de arma de fogo.
Antônio chegou a ser preso em 2008 em Mamanguape, na Paraíba, onde vivia com a família passando-se por empresário.
Cartaz pede informações que levem a prisão de Antônio Ilario Ferreira, o Rabicó
Divulgação/ Portal dos Procurados
Condenado a mais de 27 anos de cadeia, segundo o Portal dos Procurados do Disque Denúncia, ele cumpriu pena no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, e em uma unidade penitenciária de segurança máxima em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
Ele ficou detido até 2019, quando foi beneficiado por uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que permitiu que aguardasse o resultado de um recurso em um processo em liberdade. Rabicó não voltou mais à prisão e está foragido.
Porém, mesmo durante o período em que permaneceu preso, Rabicó continuava dando ordens nos comparsas. Em 2014, mais de R$ 3 milhões foram apreendidos dentro de tonéis no meio da mata na Mangueira e no Salgueiro. Além disso, os policiais apreenderam 50 kg de cocaína e armas. As investigações mostraram que o dono do dinheiro era o traficante.
Polícia achou R$ 3,5 milhões em tonéis na Mangueira
Reprodução / Globo
