Prefeito de Porto Velho consegue mais de R$ 40 milhões na COP-30; veja onde o dinheiro será investido
19/11/2025
(Foto: Reprodução) COP 30 em Belém
Photo/Fernando Llano
O prefeito de Porto Velho, Léo Moraes (Podemos), cumpriu agenda na COP30, em Belém (PA), onde conseguiu R$ 40 milhões em investimentos por meio de uma parceria com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Segundo a prefeitura, a participação no evento busca equilibrar produção, preservação ambiental e desenvolvimento urbano.
Os recursos serão usados em projetos de infraestrutura urbana e sustentabilidade. De acordo com a prefeitura, o valor será destinado a:
requalificação de praças e parques;
implantação de parques lineares;
criação de novos espaços públicos;
integração entre áreas urbanas e atividades produtivas.
Além dos R$ 40 milhões, o município também conseguiu garantir mais apoios financeiros:
R$ 2 milhões da Caixa Econômica Federal para ações de ecoturismo e turismo regenerativo, com execução em 24 meses;
R$ 5 milhões em tramitação para regularização rural de 1.200 produtores;
R$ 1 milhão para implantação de um viveiro voltado à agrofloresta.
R$ 1 milhão para o plano de Bioeconomia
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Durante o evento, o prefeito informou que participou de reuniões com delegações internacionais, fundos de investimento e instituições financeiras, além de apresentar projetos no painel do International Forum for Climate & Cities (IFCC).
A comitiva também organizou um jantar institucional para reunir prepresentantes do agronegócio, empresas nacionais e internacionais e potenciais investidores, com o objetivo de apresentar oportunidades logísticas e produtivas de Porto Velho.
Além de captar recursos, a Prefeitura de Porto Velho apresentou quatro projetos que devem receber parte desse investimento, todos voltados ao desenvolvimento sustentável e à geração de renda. Veja o que cada um prevê:
1. Laboratório Vivo de Biojoias
Projeto que cria um espaço de produção para mulheres ribeirinhas, indígenas e negras transformarem materiais da floresta em biojoias. O que oferece:
oficina e mini fábrica;
showroom para visitação;
cursos de design, gestão e tecnologia;
vendas online com rastreabilidade por QR Code.
2. Agricultura Generativa
Programa voltado a mil famílias da agricultura familiar, com foco em regularização e aumento de produtividade. O que inclui:
regularização ambiental e fundiária (CAR, licenças e mapas);
assistência técnica e jurídica;
transição para práticas de produção sustentáveis;
apoio para acesso a crédito rural;
adequação para comercializar com empresas que exigem comprovação ambiental.
3. Centro de Sociobioeconomia da Amazônia
Espaço de inovação onde empresas e startups desenvolvem produtos a partir da biodiversidade da região. Estrutura:
laboratórios para testes de biocosméticos, alimentos e fitoterápicos;
coworking e área para eventos;
programas de aceleração;
apoio para certificação e entrada em mercados verdes.
4. Cidade para Crianças
Programa que prioriza infraestrutura urbana voltada ao bem-estar infantil. Prevê:
novas praças e playgrounds;
rotas seguras entre casa e escola;
áreas de convivência com sombra, água e banheiros;
mobiliário urbano que estimula brincadeira e interação comunitária.