Mães denunciam professora de creche por supostos maus-tratos em Santa Rita de Caldas
28/10/2025
(Foto: Reprodução) Polícia Civil apura denúncias de agressão em creche, em Santa Rita de Caldas
Sete mães de crianças matriculadas no Centro de Educação Infantil (CEI) Monsenhor Alderige em Santa Rita de Caldas (MG), denunciaram supostos maus-tratos praticados por uma professora. Elas entraram com um pedido na delegacia para conseguir as imagens das câmeras de segurança da creche.
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Entre as situações supostamente praticadas pela professora estão:
deixar as crianças por longos períodos no vaso sanitário;
puxões agressivos pelo braço;
tom de voz ríspido ao se comunicar com as crianças;
castigos debaixo da mesa.
Uma das mães registrou boletim de ocorrência. Outra afirma que o filho chegou a apresentar hematomas decorrentes dos supostos maus-tratos.
O advogado que representa as mães disse, por meio de nota, que as famílias tomaram providências para assegurar provas, como imagens de circuito de segurança e documentos.
Santa Rita de Caldas (MG)
Redes sociais
Ainda na nota, as mães destacam o histórico positivo da creche, pedem respeito aos profissionais e reforçam o compromisso de esclarecer os fatos sem expor as crianças nas redes sociais.
“As famílias registram que o CEI Monsenhor Alderigi sempre foi reconhecido pela excelência e pelo compromisso com a comunidade. A defesa tem convicção de que estamos diante de um fato isolado, sem prejuízo de uma apuração firme e completa. Os profissionais da creche são, em regra, capacitados e dedicados, e merecem ser tratados com respeito durante a investigação”, diz o texto.
A diretora do CEI, Márcia Nara Silva Souza, informou à EPTV, afiliada da Rede Globo, que professora citada na denúncia tem mais de 12 anos de experiência e que antes da denúncia enviou um bilhete a uma das mães, informando que a filho havia sido mordida por outra criança. Ao ela ao analisar um vídeo interno, a mãe teria visto a docente retirando uma criança de forma inadequada, mas sem agressividade.
A direção destacou a boa conduta da professora e informou que ela foi afastada por 15 dias para que haja apuração imparcial do caso.
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