Litoral do ES e RJ vira cenário de guerra durante operação de treinamento da Marinha brasileira
01/12/2025
(Foto: Reprodução) Litoral do ES e RJ viram cenário para treinamento de guerra da Marinha brasileira
A Marinha do Brasil realiza até o dia 5 de dezembro a Operação Atlas Anfíbia 2025, atividade com simulações de ataques de guerra, desembarques e ações táticas, ao longo da costa entre o Espírito Santo e o Rio de Janeiro. Navios, blindados e caças participam da ação.
Cerca de 3.400 militares participam da ação, incluindo 1.500 fuzileiros navais responsáveis por técnicas de infiltração, ações de reconhecimento e deslocamentos táticos em terra.
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Nesta segunda-feira (1°), uma atividade de simulação de desembarque foi realizada Itapemirim, no Sul do estado capixaba, com a demonstração de uso e atuação de Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf), veículos de guerra capazes de navegar e desembarcar tropas diretamente do navio para a areia, em operação semelhante à utilizada no Dia D, na Segunda Guerra Mundial.
No Brasil, os CLAnf que já foram utilizados, por exemplo, em operações no Rio de Janeiro e nas enchentes do Rio Grande do Sul.
Oficiais da marinha participaram de treinamento no ES
Mariana Couto
A Operação Atlas Anfíbia 2025 acontece na área marítima entre Itaoca, no Espírito Santo, e a Ilha da Marambaia, no Rio de Janeiro. O treinamento começou na última terça-feira (26).
Além das tropas brasileiras, observadores estrangeiros de nove países acompanham as atividades (Arábia Saudita, Argentina, Camarões, Egito, Espanha, França, Índia, Namíbia e Reino Unido). Também participam 12 servidores civis brasileiros.
Atividade
A operação faz parte de um amplo exercício militar voltado à execução de operações anfíbias, que exigem alto nível de coordenação entre meios navais, aeronavais e tropas de fuzileiros navais.
É considerada um dos exercícios navais mais complexos do mundo. O objetivo é simular o desembarque de militares em uma praia considerada hostil.
Oficiais da marinha realizam treinamento no ES
Mariana Couto
A bordo do Navio-Aeródromo Atlântico estão o comandante em chefe da Esquadra, vice-almirante Antonio Carlos Cambra, e o comandante da 1ª Divisão da Esquadra, contra-almirante Marcelo do Nascimento Marcelino, que lidera a Força-Tarefa Anfíbia responsável pelo emprego do poder naval na operação.
Navios, helicópteros e veículos especiais
Cerca de 20 meios navais, entre aeronavais e terrestres da Marinha participam da operação, como, por exemplo, o Fragata Liberal (F43), um navio-escolta e tem a missão de localizar e destruir aeronaves, navios de superfície e submarinos inimigos, além de efetuar patrulhas nas nossas águas.
Veículos utilizados:
Navio-aeródromo multipropósito Atlântico;
Navio doca multipropósito Bahia;
Navio de desembarque de carros de combate Almirante Saboia;
Fragatas Liberal e Independência;
Corveta Barroso;
Embarcações de desembarque Marambaia, Camboriú, Cagarras e Cataguazes;
Helicópteros UH-12 Esquilo, AH-15B e UH-15 Super Cougar, SH-16 Seahawk e AH-11B Super Lynx;
Aeronave remotamente pilotada RQ-1 ScanEagle;
Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf);
Veículo de Superfície Não Tripulado (VSNT)
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