Justiça determina suspensão da greve dos professores de Lauro de Freitas; veja reinvindicações da categoria

  • 08/07/2025
(Foto: Reprodução)
Categoria lista ao menos 18 motivos para deflagrar movimento grevista. Justiça determinou multa diária de R$ 1 mil ao sindicato em caso de descumprimento da decisão. Justiça determina suspensão da greve dos professores de Lauro de Freitas Secom Os professores da rede municipal de Lauro de Freitas, cidade da Região Metropolitana de Salvador, estão em greve desde quinta-feira (3). Na segunda (7), o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) determinou a suspensão imediata do movimento ao considerá-lo ilegal. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Lauro de Freitas (Asprolf), a greve, deflagrada em Assembleia Geral Extraordinária no dia 18 de junho, acontece por causa de ao menos 18 motivos. Veja alguns deles abaixo: Falta de professores e estrutura nas escolas; Fim da consulta pública; Não aplicação do piso salarial dos Redas retroativo a janeiro; Não aplicação do piso salarial dos efetivos; Revogação imotivada e ilegal do regime de dedicação exclusiva; Falta do pagamento dos retroativos que deve aos servidores; Erros salariais sem explicação e sem transparência; Desrespeito aos pedidos de licenças saúde e para estudo; Omissão em aumento indevido do plano de saúde; Falta de isonomia salarial para os trabalhadores Reda; Falta de pagamento para trabalhadores do mês de dezembro; Atraso indevido do reajuste salarial, que teve data base em abril; Atrasos do transporte escolar. Decisão aponta ilegalidade A decisão, proferida pelo desembargador José Cícero Landin Neto, acolheu parcialmente o pedido do Município e reconheceu a ilegalidade do movimento grevista iniciado na quinta-feira (3). Na decisão, o magistrado considerou que a paralisação comprometeu gravemente a prestação de um serviço público essencial, prejudicando milhares de crianças e adolescentes, inclusive no acesso à merenda escolar. Greve de professores municipais de Salvador completa 60 dias; relembre cronologia dos fatos Além de determinar o retorno imediato dos profissionais às suas funções, a decisão proíbe bloqueios em unidades escolares ou qualquer ato que dificulte o funcionamento das atividades educacionais. Em caso de descumprimento, será aplicada multa diária de R$ 1 mil ao sindicato. Entre os argumentos aceitos pelo TJ-BA está o fato de que a greve foi deflagrada mesmo com negociações em curso entre o sindicato e a prefeitura. A Justiça também considerou que não foram comprovadas as formalidades legais para a realização da assembleia que deliberou pela paralisação, como edital prévio, lista de presença e quórum de aprovação do movimento. O desembargador também ressaltou o contexto de calamidade financeira enfrentado pelo município, que compromete atualmente mais de 58% da Receita Corrente Líquida com despesas de pessoal, acima do limite legal da Lei de Responsabilidade Fiscal. O g1 entrou em contato com o Asprolf, mas não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem. LEIA TAMBÉM: Hospitais universitários federais anunciam mutirão de cirurgias, consultas e exames Rede de supermercados oferece 300 vagas de emprego em cidades da Bahia Prefeitura de Salvador firma acordo com sindicato e não vai descontar faltas dos salários de servidores grevistas Greve dos professores municipais de Salvador completa dois meses Veja mais notícias do estado no g1 Bahia. Assista aos vídeos do g1 e TV Bahia 💻

FONTE: https://g1.globo.com/ba/bahia/noticia/2025/07/08/greve-dos-professores-de-lauro-de-freitas.ghtml


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