Estudante de 17 anos é atacado na cabeça por gavião em Santos; VÍDEO
21/10/2025
(Foto: Reprodução) VÍDEO DESPUBLICADO NA EF. PRECISA PUBLICAR. ID: 14028533
Um estudante de 17 anos ficou ferido após ser atacado por um gavião enquanto seguia para a escola em Santos, no litoral de São Paulo. Imagens obtidas pelo g1 mostram os machucados na cabeça de Rafael Fernandes Martinez após o ataque (assista acima).
O caso aconteceu na manhã de segunda-feira (20), na Avenida Washington Luiz, no bairro Boqueirão. Rafael contou caminhava sozinho quando foi surpreendido pelo ataque. “Tomei um susto porque na hora pensei que alguém tinha acertado um objeto em mim. Não senti muita dor no início, só uma pancada, mas depois ficou uma dor um pouco chata”, disse.
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Segundo Rafael, ele percebeu dois pequenos cortes na cabeça provocados pelo gavião. Após a aula, foi com a tia até uma unidade de saúde, por precaução, para tomar vacina.
"Esse relato é apenas um alerta para as pessoas tomarem um pouco de cuidado [...]. Eu e minha tia sabíamos que precisaria tomar alguma coisa, seja vacina contra tétano ou raiva. Quando chegamos no posto, a enfermeira me deu uma dose de vacina contra tétano, sem a necessidade de tomar contra raiva", afirmou o jovem.
Estudante foi atacado na cabeça por gavião a caminho da escola, em Santos
Reprodução e Arquivo Pessoal
Marcia Martinez, tia e responsável legal por Rafael, disse que o ferimento foi pequeno, mas poderia ter sido grave, se o atingisse no olho. Ela defende que a prefeitura instale banners de alerta sobre a ave. “Temos muitas pessoas idosas que caminham na região e o impacto que o pássaro provoca pode fazer com que caiam, causando algo mais danoso.”
Prefeitura
Em nota, a Prefeitura de Santos informou que o Grupamento Ambiental da GCM faz buscas por gaviões em locais apontados pela população para verificar se o comportamento agressivo está ligado à presença de ninhos e filhotes.
Se houver necessidade, as aves são levadas ao Centro de Tratamento e Reabilitação de Animais Silvestres (Cetras) do Orquidário Municipal.
"Vale informar que o manejo de ninhos de animais silvestres só é permitido, pela legislação federal, em casos onde não há filhotes e nem ovos. Os ninhos não ocupados só podem ser removidos após monitoramento e constatação de que o ninho está sem a presença de ovos ou filhotes", disse.
A prefeitura orientou que os moradores evitem se aproximar dos gaviões e não deixem restos de alimentos nos locais onde há registros de ataques, pois isso atrai presas e amplia a oferta de alimento para as aves.
Em caso de ocorrência, os registros podem ser feitos junto à Guarda Civil Municipal pelo número 153 ou à Polícia Ambiental pelo 190.
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