Em vídeo, suspeito de esfaquear cozinheiro no DF cita dívida de droga como 'motivo'; polícia apura
03/12/2025
(Foto: Reprodução) Suspeito de esfaquear cozinheiro no DF cita dívida de droga como 'motivo'
O homem suspeito de agredir e esfaquear um cozinheiro, na noite de domingo (30), em Ceilândia, no Distrito Federal, diz que a motivação foi dívida de droga. A declaração foi feita por Diego de Souza Queiroz e gravada pela câmera corporal do policial militar que o prendeu, na noite desta terça-feira (2).
"Ele me devia um pouco de droga. Me devia R$ 200", disse Diego aos policiais.
No registro, o suspeito ainda negou ter esfaqueado o cozinheiro. Diego disse que teria apenas batido na vítima. O g1 questionou a Polícia Civil sobre a versão apresentada pelo homem, mas ainda não tivemos retorno até a última atualização desta reportagem.
Primeira versão
O crime aconteceu por volta das 16h20, na QNN 17 de Ceilândia Norte. Segundo a primeira versão apresentada pelos investigadores, o cozinheiro fechava a porta do estabelecimento quando foi abordado por dois homens.
Segundo depoimentos, ele recusou entregar uma marmita de graça e os criminosos o levaram para o banheiro. Eles amarraram o cozinheiro e iniciaram as agressões
Ainda de acordo com a versão apresentada, a dona do restaurante chegou no momento da ação e pediu para que o funcionário fosse liberado. Os criminosos fugiram levando R$ 2,5 mil do cozinheiro e R$ 4,5 mil do restaurante.
No vídeo gravado pela câmera corporal da PM, Diego de Souza Queiroz também nega ter levado mais de R$ 6 mil do estabelecimento. Segundo ele, foram cerca de R$ 1 mil.
Prisão
Preso suspeito de agredir e esfaquear cozinheiro no DF após ter marmita negada
reprodução
Segundo a Polícia Militar, Diego de Souza Queiroz descobriu o endereço onde a filha da gerente do restaurante estava.
Ele usou o celular da criança para ameaçar a mulher e pedir dinheiro. Ela fingiu marcar um encontro com ele e os policiais foram informados da situação.
Diego de Souza Queiroz foi encontrado no ponto de encontro e utilizava o relógio roubado do cozinheiro.
Segundo os militares, ele estava em prisão domiciliar e respondia por crimes como roubo, violência doméstica e homicídio.
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